Além da programação já divulgada, o VII Ciel conta ainda com lançamentos de livros, confiram e prestigiem:
Dia
19, quarta-feira: 17:00 às 18:45 – Hall do Bloco B
A CIDADE DO HOMEM (Record) – Amadeus Lopes Sabino
Gênero:
romance histórico
Sinopse:
António Dinis da Cruz e Silva nasceu poeta em Portugal, árcade em essência, com
dom declarado. Viveu em importante meio, foi participante ativo nas discussões
da Coroa e do Clero. Durante o século XVIII , envolveu-se em discussões que,
durante o consulado de Pombal, agitaram o Reino e a Europa. De política a
versos, o poeta foi designado à Vila Rica, para julgamento dos inconfidentes
mineiros. A biografia imaginada de Cruz e Silva é um romance histórico
divertido e cativante, primoroso em sua qualidade literária.
Sobre o
autor: Escritor português, nascido em 1943, em Elvas. Licenciado em Direito
pela Universidade de Lisboa, foi advogado, jornalista e professor universitário
em Portugal. Preso pela PIDE e incorporado em regime disciplinar militar,
exilou-se na Suécia entre 1973 e 1975. Romancista e ensaísta, é autor de uma
obra em que Álvaro Manuel Machado vê “uma irônica interrogação sobre o passado
dito glorioso de Portugal e, simultaneamente, um pendor autorreflexivo, cosmopolita
e quase autobiográfico”. Escritor da expatriação e dos exílios, exteriores e
interiores, evoca, de acordo com Eduardo Lourenço, a vivência no estrangeiro,
“amarga como muitas, mas, como poucas, libertadora”.
Dia
20, quinta-feira: 17:00 às 18:45 – Hall do Bloco B
IDENTIDADE E
SUBJETIVIDADE: CONFIGURAÇÕES CONTEMPORÂNEAS, de Rosana
Apolonia Harmuch e Pacoalina Bailon de Oliveira Saleh (Org.).
Gênero: Ensaios resultantes das discussões do VI CIEL
Sinopse: Dividido
em cinco partes (Modernidade e identidade sob o olhar contemporâneo; Culturas,
linguagens e diversidade; Linguagem e ensino: [des]construção de identidade e
subjetividade; As novas linguagens e os sujeitos nos espaços; Reflexões sobre
nós e o novo), este livro se propõe a traçar um panorama amplo dos estudos a
respeito dos temas da identidade e da subjetividade em um momento contemporâneo
dominado pela relativização das fronteiras entre conhecimentos diversos e,
especialmente, entre espaços, grupos, indivíduos e sociedades.
Desde o conceito de identidade, passando
pelo cinema, a teoria literária, a educação básica e a superior, questões
raciais, neurolinguísticas e do processo civilizador até chegarmos a uma
reflexão sobre a fusão de individualidade e coletividade propiciada pelo
surgimento da internet, as abordagens teóricas e as reflexões deste volume vão
além dos horizontes inicialmente previstos pelo Ciclo de Estudos em Linguagem
(CIEL) – que originou os textos aqui publicados.Elas lançam mão de diversas
áreas do conhecimento para indagar quem e o que somos diante da modernidade e
de seus reflexos, não esperando obter respostas prontas e fechadas, mas para nos
levarem a entender o valor do próprio questionamento.
Sobre as
organizadoras: Rosana Apolonia
Harmuch: graduada em Letras Português Literatura pela Unicentro, fez mestrado
em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Paraná e doutorado em
Estudos literários pela mesma instituição. É professora adjunta na Universidade
Estadual de PontaGrossa e atua no Programa de Mestrado em Linguagem, Identidade e
Subjetividade.
Pascoalina Bailon de Oliveira Saleh: graduada
em Letras pela Universidade Federal de Viçosa; fez mestrado e doutorado em Linguística
na Universidade Estadual de Campinas. É professora na Universidade Estadual de
Ponta Grossa e atua no Programa de Mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade.
LUSOGRAFIAS: RELEITURAS DA LITERATURA
PORTUGUESA (Toda Palavra), de Rosana Apolonia Harmuch e Antonio Augusto Nery (Org.).
Gênero:
ensaios
Sinopse:
“Os ensaios apresentados no livro obedecem a dois eixos de reflexão: a
controversa e polêmica noção de identidade nacional e os mecanismos da
literatura em tempos de paradigmas multifacetados. Autores canônicos como Luís
de Camões, padre António Vieira, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Fernando
Pessoa e José Saramago são abordados direta e indiretamente, ou seja, ora como
autores, ora como personagens, ora como origem a ser desconstruída ou
repensada. A par desses, são estudados autores a que a atualidade e a
comunicação social vêm dando relevância e galardões: Lídia Jorge, Miguel Sousa
Tavares, Inês Pedrosa e Gonçalo M. Tavares”, Anamaria Filizola.
Sobre os organizadores: Rosana Apolonia Harmuch é graduada em Letras Português Literatura pela Unicentro, fez mestrado em Literatura Brasileira pela
Universidade Federal do Paraná e doutorado em Estudos Literários pela mesma
instituição. É professora adjunta na Universidade Estadual de Ponta Grossa e
atua no Programa de Mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade.
Antonio Augusto Nery é graduado em Letras Português Literatura pela Universidade Federal do Paraná, fez mestrado na mesma instituição e doutorado na USP, em Literatura Portuguesa. É professor adjunto na Universidade Federal do Paraná, onde também atua no Programa de Mestrado em Estudos Literários
Antonio Augusto Nery é graduado em Letras Português Literatura pela Universidade Federal do Paraná, fez mestrado na mesma instituição e doutorado na USP, em Literatura Portuguesa. É professor adjunto na Universidade Federal do Paraná, onde também atua no Programa de Mestrado em Estudos Literários
Identidades sociais de raça, etnia, gênero e
sexualidade:
práticas pedagógicas em sala de aula de línguas e formação de professores/as
(Pontes, 2012), organização de Aparecida
de Jesus Ferreira com a presença da organizadora e de uma das autoras, Neiva Maria Jung.
Gênero:
ensaio
Sinopse:
Raça, etnia, gênero e sexualidade têm sido temas muito abordados e debatidos em
congressos e em seminários nacionalmente e internacionalmente nos últimos anos
no contexto educacional. Assim, a obra traz pesquisas atuais e relevantes que
discutem as questões de identidades sociais de raça, etnia, gênero e
sexualidade, articulando com práticas pedagógicas e formação de professores/as
de línguas. Dessa forma, este livro tem muito a contribuir com as pesquisas que
versam sobre as discussões produzidas sobre identidades sociais. O livro apresenta
dois eixos, sendo um que reúne artigos de professores/as que se dedicam à
pesquisa sobre identidades sociais no contexto de raça e etnia e o outro eixo
acerca de gênero e sexualidade.
Sobre as
autoras: Aparecida de Jesus Ferreira possui doutorado em Educação de
Professores e Linguística Aplicada - Universidade de Londres, é professora
Adjunta da UEPG. Atua no Mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade na
mesma instituição e no programa de mestrado e doutorado em Letras na Unioeste.
Já publicou cinco livros no Brasil e um nos Estados Unidos. Tem vários artigos
em livros e periódicos, no Brasil, Inglaterra, Estados Unidos e Espanha. Neiva
Maria Jung, graduada em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(1994), tem mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de
Campinas (1997) e doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande
do Sul (2003). Atualmente é professora associada da Universidade Estadual de
Maringá.
A COMUNIDADE EM EXÍLIO: LITERATURA COMPARADA ENTRE LIMA BARRETO E
ROBERTO ARLT (Editora Annablume, 2013), de Keli Pacheco.
Gênero:
ensaio
Sinopse:
O livro opera no limiar da literatura brasileira e argentina, mais
especificamente com dois de seus escritores bastante admirados, mas não raro
censurados pela crítica em função de supostos deslizes de linguagem e estilo.
Lima Barreto (1981-1922) e Roberto Arlt (1900-1942) são “homens do subsolo” no
espaço da literatura nacional e focos deste estudo que procura acompanhar o
exílio e a relação de suas personagens com a comunidade. A partir da definição
do conceito de exílio como negatividade, é possível detectar que a série de
personagens solitárias e torturadas, presentes nos romances, participam de um
verdadeiro projeto de exaustão do sentido da comunidade que se funda no
território. Tal projeto é, com efeito, fundamento de outra experiência de
comunidade. Esta última não faz obra, não opera limite, mas se dá como exílio,
como abertura, como acolhimento do ser inqualificável.
Sobre a
autora: Keli Pacheco é doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa
Catarina - UFSC. Atualmente é professora adjunta do Departamento de Letras e
docente do programa de mestrado em Linguagem, Identidade e Subjetividade, na
UEPG. É pesquisadora dos seguintes grupos: Texto, Subjetividade e Ensino - UEPG
e Grupo de Estudos Blanchotianos e do Pensamento do Fora - UnB. Tem-se dedicado
ao ensino e pesquisa nas áreas de Teoria Literária e Literatura
Comparada.
de sons e silêncios, de Sigrid Renaux (Todapalavra, 2011).
Gênero:
poesia
Sinopse:
Coletânea de poemas líricos, que lançam um olhar delicado e sereno sobre os
acontecimentos de um cotidiano com imagens de peixes dourados, vermelhas
buganvílias e sóis amarelos em manhãs de luz. Nestes textos decantados,
revela-se ao leitor um mundo em calma entrega.
Fotografias centenárias do Paraná e de outros
locais por Frederico Lange, org. de Sigrid Renaux,
Lothar Lange e Denis Renaux ( Corgraf, 2012).
Gênero:
fotografia
Sinopse:
Coletânea de imagens fotográficas tiradas por Frederico Lange a partir da
última década do século XIX e das primeiras décadas do século XX, representando
cenas da vida cotidiana da coletividade no trabalho e no lazer. Como as
fotografias datam de mais de um século e retratam imagens pessoais, urbanas e
rurais que sofreram profundas transformações, foram acrescentados comentários e
legendas com conotação histórica para situá-las no tempo e no espaço.
Sobre a
autora: Sigrid Paula Maria Lange Scherrer Renaux é licenciada em Letras
Neo-Latinas (UEPG) e Anglo-Germânicas (PUC/PR), mestre em Estudos
Anglo-Americanos e doutor em Literatura Norte-Americana e Inglesa (USP), com
pós-doutorado pela Universidade de Chicago. Realizou também cursos nas
universidades de Montpellier, Oxford, Lancaster e Cambridge. Professora titular
(aposentada) de Literaturas de Língua Inglesa da UFPR. Professora do curso de
Mestrado em Teoria Literária da Uniandrade. Além de traduções, publicou
numerosos artigos e ensaios de crítica literária, principalmente sobre poetas,
romancistas e dramaturgos de língua inglesa.
Dia 21, sexta-feira: 17:00 às 18:45 –
Hall do Bloco B
ANO
NEON (Editora Estúdio Texto, 2013), de Kleber Bordinhão.
Gênero:
poesia
Sinopse:
“Ano Neon” é a segunda obra do poeta ponta-grossense Kleber Bordinhão.
Produzido pela editora Estúdio Texto, o livro traz noventa e três poemas em
verso livre. O autor aborda em suas composições temas referentes ao cotidiano
urbano e ao convívio social.
Sobre o
autor: Kleber Bordinhão é acadêmico do curso de Licenciatura em Letras da
Universidade Estadual de Ponta Grossa. Lançou seu primeiro livro de poemas,
“distâncias do mínimo”, em 2010. Também é autor da exposição de haicais
“máximas do mínimo” e colaborador do portal Cultura Plural.
NESTOR
VÍTOR: O MELHOR DA CRÍTICA (Editora UEPG, 2012), organização e prefácio de Allan Valenza da Silveira.
Gênero:
ensaio
Sinopse:
Resultado de uma extensa pesquisa sobre Nestor Vítor, este volume recolhe os
seus principais textos críticos, apresentando ao leitor uma valiosa amostra do
pensamento deste que foi o grande intérprete do movimento simbolista no
Brasil. Também revela a vida artística
do período e as ideias que se confrontavam no campo literário.
Sobre o
autor: Graduado em Letras (Português/Inglês) pela PUC-PR e em História pela UFPR, Allan
Valenza da Silveira é especialista
em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (PUC-PR) e em Filosofia (PUC-PR). Mestre e Doutor em Estudos
Literários pela UFPR, foi professor da UNICENTRO e da UEM. Atualmente é
professor efetivo da UFPR, onde coordena o Curso Superior de Tecnologia em
Produção Cênica.
O INTRUSO, de Marco Souza (editora Dracaena, 2013)
Gênero: narrativa
Sinopse:
O Intruso trata da erosão dos sentimentos e vínculos de amizade na relação
entre dois jovens amigos: Mateus, dependente químico, e o narrador da história
– que pincela os estágios de um duplo processo de esvaziamento. No relato
introspectivo dos acontecimentos, o narrador de O Intruso tenta exorcizar sua
própria memória e, de forma intensa e ligeira, cria um registro subjetivo deste
que é um dos temas mais urgentes da contemporaneidade: a desumanização
decorrente do vício e os sofrimentos que se multiplicam e se realizam em torno
do crack.
Sobre o
autor: Estreante no meio editorial, o autor, natural de Rio Negro – PR,
traça sua primeira fuga do mundo dos blogs e gavetas com O Intruso. Aos 24
anos, Marco Aurélio de Souza reside na cidade de Ponta Grossa – PR, é professor
de História e realiza estudos de Mestrado na área de Linguagem pela
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
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